Apoiou-se no ouro.
Sustentou-se na prata.
Sucumbiu-se a lata.
Imprima-me o seu poder.
Sua fama.
O seu ter.
Trancou-se em sua prepotência.
Fechou-se em sua arrogância.
Afastou-se em sua soberba abundância.
Não abraças mais?
Não te rodeiam, nem te veneram?
Por onde andas? Óh! Covarde ser.
O abraço da mãe. Nem se lembra mais.
O respeito do pai. Ficou para trás.
Respeito do filho! Que filho?
Onde se escondeu? Óh! Covarde ser?
No armário, da sua própria existência?
Lá já estavas, fingindo ser, sem ser.
E, saiu!
Saiu expondo suas mágoas, seus medos, seus preconceitos.
individualista, bairrista
prepotente, racista
homofóbico, armamentista
O inimigo é invisível, desconhecido e infalível.
O isolamento assusta, a solidão consome.
Provaste, ser um nada.
...nada mais que um homem!